Em quem você apostaria?

O assunto não é novo e promete não morrer tão cedo. De um lado da batalha da estratégia corporativa temos os defensores do ambiente de negócios tradicional, buscando criar mercados onde as barreiras de entrada sejam grandes o suficiente para desencorajar novos entrantes e garantir lucratividade suficiente pelo maior tempo possível. Do outro lado temos o novo ambiente de negócios, criando inovação disruptiva, investindo altas somas de recursos para criar mercados e buscando a próxima vantagem competitiva, já que barreiras neste caso não fazem sentido, pois é preciso distribuir conhecimento e tecnologia para se ganhar escala, o que pode não trazer retorno do investimento no curto prazo.

Estas questões estão expostas aqui neste artigo da Harvard Business Review, curto o suficiente para expor o dilema, mas insuficiente para encerrar a discussão, visto que esta não deve ter fim nos próximos 20 anos. 

Temos muito o que ouvir e aprender com Musks, Buffets, Jobs, Gates, Porters, McGraths, Christensens e tantos outros. E acrescentamos aqui um ponto a se considerar: Estamos em transição de modelos, não em substituição. Numa substituição abandonaríamos conceitos deixando todos no passado e assumiríamos novas premissas. Não parece ser o momento em que vivemos, mais parecido com uma transição lenta. Lenta, do ponto de vista de uma vida, mas rapidíssima quando considerada a evolução da economia e do ambiente de negócios nos últimos 250 anos.

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