Dr. Inteligência Artificial, MD.

Albert - News

30 Junho, 2018

Mais cedo ou mais tarde esta discussão vai chegar ao nosso cotidiano. Com o custo da assistência à saúde subindo a níveis cada vez maiores, todos vão buscar uma alternativa em tecnologia. Acontece que a tecnologia em healthcare só tem aumentado os custos. Novos exames melhores, novas drogas melhores, novas terapias melhores, tudo isso tem aumentado tanto a qualidade de vida como os custos. Este último em maior proporção, inclusive.  Mas como enfrentar este dilema, visto que não teremos condições de oferecer assistência à saúde para todas as pessoas no mundo com a mesma qualidade dos grandes centros. 

Uma das soluções pode ser utilizar IA (Inteligência Artificial) para resolver problemas médicos, fazendo diagnósticos e indicando terapias. Uma pessoa indicaria os sintomas a um aplicativo e este, baseado em casos passados e evidências, faria um diagnóstico. Mas isso seria a substituição do médico por uma máquina. Sim. A empresa inglesa Babylon está desenvolvendo junto com o NHS (National Health Service), algo como o SUS inglês, um aplicativo que em um primeiro teste chegou a uma precisão de 81%, contra uma marca de 72% dos médicos, segundo a empresa. Segundo Ali Parsa, fundador da Babylon, entende que o atingimento destas marcas levam a humanidade a um passo significativo para alcançar um mundo onde ninguém é impedido de obter conselhos de saúde seguros e precisos".

A classe médica se divide, com parte vendo na IA um avanço tecnológico inevitável e que pode trazer benefícios para a prática médica, levando a medicina a quem não tem acesso e melhorando o diagnóstico de médicos que utilizaria a IA como auxiliar na prática médica. Outra parte é reticente quanto ao sue uso, dizendo que nenhuma IA pode se equiparar a um médico que é treinado exaustivamente para entender pequenos sinais e adquirindo experiência durante toda uma vida prática. 

A polêmica vai aumentar daqui para frente, expondo problemas de ambos os lados, como erros de máquinas e erros de médicos. E esta discussão, que até pouco tempo atrás era da ficção científica, passa a ser do dia a dia.  Quem assistiu Star Trek Voyager sabe do que se trata.

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